quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Casamento Feliz

No antigo Egito o casamento era um ato de foro privado, a concretização do desejo de viver junto, sem qualquer tipo de enquadramento jurídico e sem necessidade de sanção religiosa. Significava apenas o desejo maior de viver o resto da vida ao lado da pessoa amada, gerar filhos e perpetuar a família, apenas isso... ou tudo isso? Mas na grande verdade por trás desse ato busca-se a recompensa de nos unirmos a nossa metade, sim porque todos nos temos em algum lugar nossa metade capaz de gerar a união inseparável dos princípios fixo e volátil, (masculino e feminino) a magia, o verdadeiro processo de transmutação espiritual, a união pelo amor. Mas hoje o que vemos? Muitos apenas buscando os emblemas dos desejos e paixões terrenas negligenciando os valores mais altos da espiritualidade, resultando nas desuniões, nos filhos abandonados que buscam compensações na justiça como recompensa pela falta de afeto, como se a matéria fosse capaz de suprir a falta de amor. A receita para um casamento feliz pode parecer complicada para a grande maioria mas também pode ser simples, basta procurar nossa metade com o olhar despojado do material, ligar nosso coração diretamente a nossa visão e acreditar que o universo sempre conspira para nos conferir a plena realização interior. Colaboração do colunista: VJFL.

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